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Hoje, para colaborar com o levan-tamento de dados da área, o Buildings, fun-dado para ser a primeira empresa brasileira focada apenas em pesquisa, disponibiliza através de seus canais uma boa parcela de informações que facilitam o entendimento do mercado e o conhecimento das princi-pais ofertas registradas trimestre a trimestre. Para as empresas que ocupam como locatárias ou até como proprietárias em andares e edifícios corporativos é de muita valia o acesso a essas informações, pois possibilita analisar rapidamente o que está sendo ofertado, os valores pratica-dos na região, além de servir de base de comparativo. Já quando a relocalização ou renovação contratual são os focos da em-presa, o uso de dados específcos e sempre atualizados mostram todas as opções dis-poníveis, valores pedidos em cada região e facilitam a visualização do mercado. Para o sócio-diretor do Buildin-gs, Fernando Libardi , todas as ferramentas que a empresa apresenta profssionalizam e ampliam o setor de pesquisa, com bancos de informações que detalham cada edifí-cio, contatos estratégicos, entre outros. Isso deixa as consultorias focadas na análise de produtos e as necessidades de seus clientes. Já para outras empresas, como investimentos, incorporações e, até mes-mo, empresas de serviços, as informações como vacância, absorção líquida, localiza-ção de edifícios, ocupação e estrutura de propriedade são fundamentais para deci-sões estratégicas como a aquisição. Ainda de acordo com Libardi , “no mercado corporativo, como os Estados Uni-dos, já está consolidado que a informação é algo acessível e que o diferencial está nas consultorias e suas dinâmicas de atuação”. A captação de informações e da-dos já possui hoje grande atenção das prin-cipais empresas do cenário imobiliário. No futuro, afrma o diretor do Buildings, “por

No Brasil, a tabela de honorários do COFECI aborda apenas a representa-ção de locadores, e indica que os honorá-rios normalmente são de 1 aluguel mensal de comissão pago pelo locador do imóvel, sendo que as partes podem, de mútuo acor-do, concordar em ceder uma remuneração maior. No mercado imobiliário profssio-nal, contudo, os locadores em geral remu-neram as empresas com honorários que vão de 1,2 a 1,5 alugueis mensais. Na represen-tação de ocupantes os honorários variam entre 1,5 e 2,5 alugueis de comissão. Ao comparar os honorários brasi-leiros com aqueles dos colegas americanos, leva-se um susto. Nos Estados Unidos,

onde os honorários são normalmente pagos pelo locador e o locatário arca com eventu-al diferença, os honorários de representação de ocupantes varia entre 3% e 4% do valor total do contrato de locação. Considerando que os contratos de locação variam entre 5 e 10 anos, os honorários fcam entre 1,8 e 4,8 alugueis mensais. Na Europa, os valo-res das comissões são mais parecidos com os do Brasil, variando entre 12% e 18% do primeiro ano de aluguel, o que equivale a 1,44 e 2,16 alugueis mensais.

Segundo o sócio-diretor da Ocu-pantes, Bruce Lorimer , existem três pon-tos que, do ponto de vista legal, justifcam o recebimento de uma comissão ou parte dela, independente da participação efetiva na negociação. A primeira é que o corretor tenha apresentado formalmente a opção ao potencial comprador. A segunda é que o corretor tenha mostrado fsicamente o es-paço para o cliente. E por fm, que o corre-tor tenha registrado formalmente perante o cliente o interesse do potencial comprador/ locador e colocado sua remuneração no caso de sucesso na compra/locação. Para Viana Neto , estes pontos que levam em conta a legitimidade da comissão são válidos, uma vez que a lei