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Para atender ao tráfego de usuários, às vezes, é neces-sário “dividir” o prédio em várias seções (zonas baixa, médias e altas), nesse caso usando elevadores de várias velocidades e di-mensões para que possam atender à demanda do edifício. Dependendo do edifício, no caso de prédios comerciais, os elevadores que atendem aos subsolos sempre param no andar térreo, justamente para que os usuários passem por uma triagem na recepção para, então, serem encaminhados para o andar especí-fco da empresa que deseja visitar, ou no caso do usuário normal do prédio, ter confrmadas entradas e saídas para controle geral, comenta Paulo Leite.

As empresas responsáveis pela elaboração dos projetos de elevadores combinam uma série de fatores que determinam a velocidade com o elevador se movimenta. Quanto menor o núme-ro de pessoas, maior a velocidade média. E o oposto também é vá-lido. Se um elevador é projetado para transportar muitas pessoas (mais de 20, por exemplo) sua velocidade média será menor. O tamanho da cabine que transporta os passageiros é calculado com base em uma tabela, mas o tamanho das portas é determinado pela ABNT NBR NM-207, e cujas medidas mínimas são 0,8 m de largura e 2,0 m de altura.

Mas como saber quantas pessoas usarão os elevadores em um edifício comercial? A resposta está no dimensionamento da área útil que esse edifício oferece. Assim como numa previsão de quantas pessoas caberão em um determinado escritório (nº de pessoas por m²), o mesmo se faz com os elevadores. Somado a isso está uma série de cálculos sobre a quantidade de pessoas que necessitarão usar o elevador para se locomoveram.

E quem já não passou pela experiência de ser espremido entre as portas de um elevador? Mais uma vez os sistemas mais modernos resolveram esse problema. Antigamente a “percepção” do elevador de que alguém estava passando pela porta era feita por um sensor horizontal, normalmente localizado na parte inferior da porta. Hoje em dia, a porta, em toda a sua extensão, possui esse sensor de presença, por isso, quando colocamos a mão ele imedia-tamente para. Com relação à segurança neste aspecto o ideal é, ao invés de colocar a mão na porta, acionar o botão de abertura de porta que fca no painel do elevador. Mesmo os elevadores inteli-gentes que não tem os botões indicativos de alarme, possuem esse botão, que deve ser acionado pelo primeiro passageiro que entra no elevador, se a quantidade de pessoas a entrar justifcar isso.

5 – O design

Outro aspecto que chama muito a atenção quanto aos ele-vadores é o design , ou seu desenho. Alguns elevadores hoje em

dia são verdadeiras obras de arte, com acabamentos fnís-simos e resultados fascinan-tes. Mas esses acabamentos precisam se encaixar em al-guma norma? Quais as dife-rentes possibilidades de de-senho que esses elevadores podem ter, principalmente quanto à parte estética, tipos de acabamentos, botoeiras de ambos os lados, visão pa-norâmica, etc.? Veja o que Paulo Leite, da Artelev, res-ponde:

“A decoração dos elevadores comerciais, geralmente se-gue a linguagem da decoração do conjunto das áreas comuns do edifício, mas procuramos controlar os itens a serem aplicados no interior da cabina, para que eles não venham a confitar com o funcionamento do elevador, no sentido da segurança e uso normal do mesmo.”

“Procuramos verifcar os itens que serão aplicados nas paredes, teto e piso da cabina, para que os mesmos não venham, principalmente, a aumentar o peso do conjunto a ponto de ex-trapolar sua capacidade de transporte. Portanto, muitas vezes, te-mos que adotar materiais alternativos para que possamos manter a linguagem da decoração prevista e o funcionamento normal do elevador.”

“No caso das botoeiras, dependendo do tamanho da ca-bina, utilizamos botoeiras em ambos os lados dos painéis frontais, para facilitar o acesso do usuário na marcação das chamadas. Hoje

Técnica

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