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Quem lida com o mercado imo-biliário comercial já deve ter se deparado com esse novo termo. A palavra, que já foi abrasileirada, tem sua origem no latim “retro” (para trás) e inglês “ft” (adapta-ção, ajuste) e, tecnicamente, signifca adi-cionar nova tecnologia ou características a sistemas antigos. No que diz respeito às construções em geral, signifca revitalizar edifícios antigos, melhorando seu uso pela troca de instalações internas antigas por outras mais modernas, como elevadores, sistema de ar condicionado, tubulações e fação, sistema de automação, adequação às novas normas de segurança, entre outros itens. Foi primeiramente usada em países onde a rigidez quanto à conservação do pa-trimônio arquitetônico não permitia a mu-dança da fachada, mas era fexível quanto à adequação das estruturas internas, com melhorias e adaptações para seu melhor uso.

Hoje seu uso tem tido grande aceitação em locais que, como o Centro do Rio, apresentam grande demanda por no-vos espaços, mas sem possibilidades para novos empreendimentos. Outra vantagem do retroft é a recuperação de edifícios que, sem manutenção adequada, estariam fada-dos ao abandono e, conseqüente, degrada-ção da área onde ele se localizam. Existem dois grandes desafos do retroft em prédios antigos: a necessi-dade de adequação, não somente às novas tecnologias, mas principalmente às novas normas de segurança e acesso, e a compra do prédio, ou acordo com todos os proprie-tários e locatários, para a realização das obras, já que o prédio precisa ser desocu-pado antes as obras.

Foi olhando para essas difcul-dades que a BNCORP, única empresa no Brasil focada exclusivamente no mercado de edifícios comerciais e corporativos, aceitou o desafo de contribuir para esse

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mercado, desempenhando a tarefa de rea-lizar um retroft num dos endereços mais valorizados do centro do Rio, Av. Rio Branco esquina com a Rua do Ouvidor.

DESAFIOS E CONQUISTAS

Os desafos surgidos com o pla-nejamento do retroft do Rio Branco 115 foram vários, mas a equipe de engenharia da BNCORP conseguiu propor soluções criativas e principalmente funcionais para cada uma delas.

1 - A compra do edifício. ABNCORP pro-cedeu a compra do edifício, honrando os contratos de locação ou negociando a saída de todos os ocupantes do prédio sem pre-juízo a nenhum deles. A BNCORP atuou como um developer de mercado, realizan-do não só a incorporação, mas também o desenvolvimento do projeto e das obras.

2 – A modifcação da fachada. O edifí-cio, com arquitetura clássica dos anos 50, tinha a fachada toda revestida de pastilhas. A solução mais rápida e prática foi a manu-tenção do revestimento original e revestir toda a fachada com materiais conhecidos como pele de vidro e ACM. Este tipo de fachada também é a mais adequada para locais onde existe maresia, que é muito corrosiva.

3 – O ar condiciona-do. Dentre todos os sistemas mais moder-nos de ar condiciona-do, a solução que me-lhor se adequou ao Rio Branco 115 foi o VRF. Esse tipo de ar condi-cionado é um dos mais indicados para prédios onde não é possível

instalar sistema de ar condicionado central. O próprio nome VRF, uma sigla do termo em inglês, signifca Volume de Refrige-rante Variável. Este sistema permite que o líquido refrigerante seja direcionado ele-tronicamente para as áreas onde a tempe-ratura interna ultrapasse o estipulado. Este sistema é, também, mais versátil e fexível. E para não comprometer o pé-direito, os dutos de ventilação acompanharam as sali-ências das vigas de sustentação da laje que impedem o rebaixamento do teto. Outro ponto importantíssimo foi

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