Page 13 - Edição 18

This is a SEO version of Edição 18. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online 13

Quando o objetivo do cálculo da efciência é para a aco-modação de mobiliário, usa-se a efciência da área de carpete, sen-do uma conta mais efetiva para o ocupante.

A efciência, nesse caso, nos diz o quanto estamos pa-gando por cada m² disponível para acomodação do mobiliário es-pecífco do escritório, já que neste cálculo não entram as “áreas molhadas” (como banheiros, copa) e depósito.

São diversos os casos em que um edifício tem um tama-nho de laje grande, mas sua efciência é baixa, devido ao tipo de confguração que a planta apresenta. Isso afeta o custo do espa-ço, conforme exemplifcado com dois edifícios hipotéticos A e B. Veja a comparação na tabela a seguir:

Existe um “porém” neste exemplo: e se o Edifício B, aparentemente mais efciente, não tiver um número adequado de banheiros? Por isso a conta de Efciência da Área Útil é útil. Essas fórmulas são uma abordagem simplifcada, pois existem fatores que causam inefciências e não são levados em consideração, pois não afetam o cálculo de área. Exemplos são:

• Edifício com curvas acentuadas e/ou com ângulos de paredes diferentes de 90 graus;

• Medidas fora de modulação padrão; • Pilares localizados em locais inconvenientes; • Core mal posicionado.

Por este motivo, é importante fazer um “test-ft” para ve-rifcar se uma planta é adequada para seu negócio.

É claro que nem todas as empresas têm os mesmos princípios ou fazem o mesmo aproveitamento de área. O típico exemplo são empresas de arquitetura e de publicidade, para quem o ambiente do escritório transmite a “mentalidade” da empresa, a chamada imagem corporativa; logo, um prédio mais arrojado, com arquitetura diferenciada seria uma ótima opção. Mas se a empresa é do ramo fnanceiro ou administrativo, o objetivo não

é tanto a parte visual, mas a funcional. Empresas com uma gran-de proporção de salas de gerentes e diretores, e salas de reunião, podem reduzir as inefciências colocando estas salas nas curvas, caso existam.

Vejamos alguns exemplos de (in)efciência de plantas:

1 - Área Privativa grande em proporção à área de carpete

Muitos edifícios, principalmente os mais antigos, apre-sentam uma planta com um espaço pequeno para o uso do ocu-pante, ou seja, a área de carpete, que é o espaço que o inquilino efetivamente ocupa. Nesses casos, dizemos que a efciência da área de carpete é pequena. Veja o exemplo a seguir:

Área locável = 436 m² (que nesse caso é a área privativa, ou seja a área de carpete mais a área de uso exclusivo, como hall de eleva-dores, copa e banheiros) Área de carpete = 352m²

Efciência da área de carpete = área de carpete/área locável x 100

Efciência da área de carpete = 352/436 x 100 Efciência da área de carpete = 80,73%

Esse valor de 80,73% é considerado baixo, já que a efciência de prédios mais modernos difcilmente é menor que 92%.

2 - Plantas não-quadradas

Para calcular a efciência de plantas não-quadradas, uma forma simples é dividir o espaço em módulos de 1 m² , e comparar quantos módulos caberiam se a área fosse quadrada.

2.1 - Andar arredondado ou circular:

De forma geral, curvas no layout aumentam o risco de inefciência da área; se a curvatura for acentuada, a efciência será bem menor que um de planta quadrada ou retangular. A área ocu-

Edifício A Edifício B

Área Privativa 1.000 m² 1.000 m²

Área Útil 900 m² 920 m²

Área de Carpete 800 m² 850 m²

Efciência de Área Útil 90% 92%

Efciência de Área de Carpete 80% 85%

Preço Pedido R$ 50.000,00 R$ 50.000,00

Preço por Área Privativa R$ 50,00 / m² R$ 50,00 / m²

Preço por Área Útil R$ 55,56 / m² R$ 54,35 / m²

Preço por Área de Carpete R$ 62,50 / m² R$ 58,82 / m²

Área de carpete Área privativa Área de uso comum

Page 13 - Edição 18

This is a SEO version of Edição 18. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »