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A

palavra arte (do latim ars , signifca “técnica ou habilida-de”) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por ar-tistas a partir de percepção, emoções e idéias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais especta-dores. Não há dúvida de que a arquitetura, em sua longa história, já alcançou esse patamar de excelência. Muitas obras arquitetô-nicas como pontes, praças e edifícios, sejam eles centenários ou absolutamente contemporâneos, nos fazem muitas vezes parar e, até estarrecidos, admirá-los.

Quanto à beleza e imponência, um edifício com um ar-rojado projeto arquitetônico, independente de seu estilo, é muito mais agradável de admirar. Mas como temos abordado constan-temente em nossas matérias, a beleza visual não é sufciente para um mercado com alto nível de concorrência e busca do equilíbrio entre custos e benefícios, como é o mercado imobiliário corpo-rativo. O grande desafo dos arquitetos e projetistas é conciliar a beleza do projeto com a praticidade e efciência de seu uso.

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Com a evolução do ambiente de trabalho (abordada na matéria principal do trimestre anterior¹) a pergunta que se faz é: é possível continuar a construir edifícios que sejam cada vez mais bonitos e funcionais, sem que isso gere custos desenecessários? Entendemos que a resposta é sim, e mostraremos porque. Na edição do 3º trimestre de 2008 falamos sobre os di-ferentes tipos de áreas e como elas são obtidas² e apresentamos um índice muito usado pelos técnicos: efciência de área. Quanto maior a efciência, melhor é a ocupação que se pode fazer do es-paço. É fácil entender, a partir desse momento, que o tipo de laje, bem como o projeto do “core”, ou o local onde fcam os elevado-res, escadas e outras áreas comuns, que pode ser central ou lateral, são fundamentais para melhorar a efciência.

Existem duas formas principais para calcular a efciência de um imóvel:

Efciência de área útil³ = área útil / área locável 4 x 100

Efciência da área de carpete 5 = área de carpete/área locável x 100

¹ “A evolução da concepção do espaço de trabalho”. Revista Buildings , 4º trimestre de 2008, pg. 6 – 11. ² “Por que existem tantos tipos de áreas?”. Revista Buildings , 3º trimestre de 2008, pg. 10 – 12. ³ Área Útil, diferente de área privativa, é a área de carpete somada à área de banheiros, copas e depósitos.

4 A área locável é a área sobre qual o locador calcula o aluguel, normalmente a área privativa.

5 A área de carpete é a área efetivamente utilizada pelo escritório, ou seja, onde poder-se-ia colocar carpete; exclui áreas molhadas e depósitos.

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