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Técnica

pada dentro das curvas não compreende mobiliário padrão, sendo necessário fazê-los sob medida. Veja o exemplo:

Área do quadrado = 22 m² (20 quadrados inteiros e 4 metades) Número de módulos completos no quadrado = 20 Num retângulo de 22 m² caberiam 22 módulos Efciência do triângulo = 20/22 x 100 = 90,90%

Neste caso, o método deve ser considerado por toda a planta, ob-tendo, assim, a efciência de todo o conjunto ou andar, quanto for o caso.

2.2 - Andar Triangular

A estimativa de inefciência se faz da mesma forma que para um prédio com curva. Veja o exemplo:

Área do triângulo = 17 m² (15 quadrados inteiros e 4 metades) Número de módulos completos no triângulo = 15 Num retângulo de 17 m² caberiam 17 módulos Efciência do triângulo = 15/17 x 100 = 88,23%

3 – Difculdade com as medidas fora de modulação

Muitos equipamentos e mobiliário hoje em dia são mo-dulados, ou seja, diferentes fabricantes seguem os mesmos pa-drões de medidas de altura, largura e pofundidade, principalmente para bancadas e mesas. Assim, no caso de projetos que exijam a encomenda de mobiliário feitos sob medida, o que é comum para algumas partes de andares arredondados ou triangulares, a empre-sa precisa considerar que o planejamento da obra poderá sofrer um atraso, se isso não for considerado no início dos trabalhos.

4 - Pilares

Embora a medida de área de carpete já exclua pilares, dependendo da posição dos mesmos, e naturalmente do tamanho,

a efciência da laje fcará comprometida. Na maioria dos prédios de alto padrão entregues hoje em dia, não há interferências de pi-lares, que são construídos nas laterais do prédio de forma menos intrusiva possível na planta. Em alguns edifícios, porém, existem pilares localizados, por exemplo, a um metro da lateral do prédio. Embora possa ser aproveitado às vezes por armários ou vasos, este espaço entre o pilar e a lateral tem utilidade reduzida.

5 - Posicionamento do Core

Primeiramente, o posicionamento e as medidas do core devem estar condizentes com a modulação do prédio para que seu impacto seja o menor possível no planejamento de espaço. À primeira vista, um core lateral gera maior efciência de área. A grosso modo isso é correto, porém, quando a laje é muito grande, a colocação de um core central elimina um problema: a distância entre as janelas e o core . Se essa distância for mui-to estreita, pode requerer mobiliário sob medida e se esta distância é muito gran-de, o ocupante se deparará com dois problemas: a) falta de incidência de luz natural nas proximidades do core ; b) a necessidade de criar mais corredores de circulação. Ou seja, o core

lateral é recomendável para plantas alongadas e estrei-tas. Considera-se, de modo geral, que lajes quadradas com mais de 1.000 m² de-vem usar core central.

A distância de fuga, para atender a regulação dos bom-beiros, é outro fator que infuenciará o posicionamento do core . Por fm, inquilinos devem se atentar para outras duas ou-tras formas de “inefciência”:

1) Quando o locador adota uma área ainda maior do que a área privativa sobre qual cobrará o aluguel.

2) Quando o espaço locável possui uma área de terraço. Amaioria dos proprietários irá cobrar um aluguel sobre esta área. O locador teve um investimento para construir o prédio, inclusive o terra-ço, portanto quer cobrar pela locação desta área, por outro lado a maioria dos usuários não tem necessidade de um terraço, pois não é possível colocar mesas! Ainda por cima, a área do terraço entra na conta do rateio de condomínio, além de que o locatário deve mantê-lo limpo. n

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