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Capa

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mentos que são assim caracterizados, nor-malmente têm várias mesas colocadas lado a lado e o número de pessoas trabalhando por m² é bem maior. Assim, as áreas de apoio como copa e banheiros precisam ser redimensionados para esse fm, assim como o fornecimento de energia e até o sis-tema de ar condicionado. Para que isso seja possível, o edifício deve dispor desses re-cursos para a instalação de tais empresas.

3. As que não se encaixam nas descrições anteriores.

São basicamente as fábricas dos mais variados segmentos, de carros a me-dicamentos, cujo espaço de trabalho não precisa de uma imagem corporativa forte, mas que por outro lado, necessita de ma-quinário e equipamentos muito específcos para o funcionamento de suas linhas de montagens. Quando a área administrativa ou de diretoria fca em outro prédio, este normalmente se encaixa no primeiro tipo de empresa.

Mas as discussões sobre o tema ambiente de trabalho se ampliaram ainda mais e foram para além das paredes dos edifícios, abrangendo toda a estrutura da sua vizinhança. Não adianta um prédio ter as especifcações técnicas mais modernas, ou uma imponente imagem corporativa, se os usuários do mesmo não podem contar com, por exemplo, restaurantes e transpor-te público de qualidade numa distância ra-zoável.

Quanto a este aspecto em particu-lar, estamos presenciando o que parece ser a última tendência em andamento no início do século XXI: um crescente interesse de shoppings centers na construção de torres de escritórios “em suas dependências”. Um bom shopping pode oferecer tudo o que os indivíduos que trabalham em edi-

fícios comerciais precisam: alimentação, serviços de várias naturezas, farmácias e lojas, academias, além de área para esta-cionamento ou acesso facilitado ao trans-porte público. Mas talvez o item que mais pese em grandes cidades, como São Paulo, é a questão da segurança. Só em São Paulo já são 4 complexos existentes: Villa Lobos, Market Place, Morumbi e Eldorado, esses dois últimos entregues em 2008. Há ainda o projeto do Cidade Jardim em andamento e uma proposta de médio prazo para o SP Market.

Paralelamente a tudo isso, está o crescimento importante do “movimento ver-de” ou green buildings da construção civil corporativa. Desses 4 complexos de shop-ping-torres comerciais, um, o Eldorado, já foi desenvolvido dentro desta nova propos-ta, que procura usar materiais recicláveis e que não agridam o meio ambiente ². Indo um pouco mais além, alguns especialistas do setor estão começando a identifcar outras inovações, principal-mente para os departamentos criativos das corporações, conduzindo as discussões para uma nova concepção no século XXI. Os mesmos elementos que fzeram os am-bientes de trabalho surgirem nos modelos que conhecemos hoje, altamente efcientes para o aumento da produtividade, passa-ram a ser questionados pela mesma razão. Os equipamentos que há menos de 20 anos ocupavam salas inteiras, hoje podem ser carregados no bolso do casaco. Com o avanço galopante das tecnologias de dados (armazenamento e processamento), voz (comunicação em todas as suas vertentes) e transporte (principalmente o aéreo), quase tudo pode ser feito remotamente usando-se um laptop, ou celular, e uma boa conexão de internet.

Proporcionalmente, os custos

com toda essa tecnologia também estão diminuindo. Na década de 90 ter um com-putador pessoal em casa era um fenômeno, hoje ele está nas casas, empresas, escolas, aeroportos, hospitais e tantos outros luga-res que nem imaginamos. Até fatores nega-tivos, que mancharam nossa história recen-te, como os ataques terroristas, motivaram a preocupação com a segurança e propor-cionaram um enorme desenvolvimento neste aspecto. Se há algum tempo invadir redes bancárias ou de segurança era difícil, hoje é praticamente impossível.

² Para maiores informações sobre os Green Buildings, leia a edição do 2º trimestre de 2008 da Revista Buildings.

As perguntas que fcam

são “qual o futuro do ambiente de trabalho?”, “estamos presos ao atual modelo estabelicido?”, “será que existem outras alternativas?”

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