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conservava junto de si a lata de carvão, e quando o pobre rapaz entrava, com a pá na mão, Scrooge declarava que era obrigado a dispensar os serviços de um homem tão gastador. Diante disso, o po-bre homem, enrolando-se em seu cachecol branco, procurava aquecer-se na chama da lamparina, o que não conseguia...”¹.

Segundo os especialistas, os tra-balhos de Dickens, além de obras literá-rias, eram principalmente denúncias do descaso com os problemas sociais que ele presenciava em sua época; esses descasos incluíam as condições do ambiente de tra-balho, algumas subumanas, a que muitos trabalhadores tinham que se submeter para garantir o sustento de suas famílias.

Dos tempos de Mr. Scrooge pra cá as coisas mudaram substancialmente. Na verdade, podemos dizer até que se inver-teram. Nunca os empregados das empresas tiveram tanta força para decidir como deve ser o seu ambiente de trabalho.

A realidade do ambiente de trabalho hoje.

No fnal do século XX começo do XXI, as tendências arquitetônicas para am-bientes corporativos passaram a se apoiar em quatro principais pilastras: conforto, bem estar, segurança e até saúde, todas voltadas para o ocupante do edifício. Se-gundo alguns arquitetos, as empresas que não seguissem essa tendência correriam o risco de perder as “melhores cabeças” e poderiam ceder espaço importante de seu mercado aos concorrentes.

Além desses aspectos não palpá-veis, passou a existir, também, maior pre-ocupação e desenvolvimento dos aspectos físicos do ambiente de trabalho: preocupa-ção com a imagem corporativa da empresa e praticidade na relação entre custos e bene-fícios para manter o ambiente de trabalho. Um ponto muito importante, no que diz respeito aos aspectos físicos dos edifícios, têm sido as especifcações técni-cas: tipo de ar condicionado, tipo de piso e teto, serviço de elevadores, transmissão de

voz e dados, itens de emergência, capaci-dade de fornecimento de energia, entre ou-tros. Dependendo do segmento de ativida-de da empresa, as especifcações técnicas podem variar bastante. Por isso, seguindo esse raciocínio, é possível identifcar 3 ti-pos de empresas:

1. As que se preocupam com a imagem corporativa e dispõem de re-cursos para manter um elevado padrão. Essas empresas associam a im-ponência ou modernidade desses edifícios à sua própria flosofa de trabalho; o edi-fício normalmente tem o que há de mais moderno em tecnologia. Em muitas des-sas empresas, são necessários ambientes adequados não apenas para trabalhar, mas também para realizar reuniões ou atendi-mento pessoal aos clientes.

Como exemplos neste grupo po-demos citar os escritórios de advocacia, diretorias de bancos e multinacionais em geral.

2. As que não precisam de uma imagem corporativa tão forte, mas pre-cisam ser dinâmicas e práticas no que diz respeito aos investimentos no am-biente de trabalho, principalmente tec-nologia.

Neste grupo encaixam-se prin-cipalmente os setores de atendimento ao cliente e call centers. Empresas ou departa-

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