Page 9 - Edição 18

This is a SEO version of Edição 18. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

buildings ?

No Brasil, a maior demanda para green building ainda é na construção de novos edifícios comerciais, porém há um signi-fcativo crescimento em outras tipologias. Por exemplo, a existência de prédios co-merciais green building motivou vários locatários a iniciarem certifcações green building para o projeto de interiores. Há também uma nova demanda para em-preendimentos residenciais, visto que o público comprador de apartamentos co-meça a enxergar a sustentabilidade como valor agregado. Já não tem mais sentido comprar um apartamento novo em que uma pessoa não tenha onde armazenar os resíduos para coleta seletiva ou que pague uma alta taxa de condomínio em razão de um grande desperdício de água e energia.

Além disso, diversas empresas, dos mais variados setores, enxergam que podem aperfeiçoar sua imagem institucional por meio da construção ou reforma/ retroft

de suas sedes e prédios de acordo com as premissas de green building , como por exemplo: shopping centers, hotéis, fábri-cas, centros de distribuição, restaurantes, bancos, laboratórios, dentre outros.

O mais interessante de todo esse proces-so é que um novo horizonte de possibi-lidades está se abrindo. Não são apenas as construtoras/incorporadoras que estão responsáveis pela melhoria do ambiente de trabalho, existe toda uma cadeia de fornecedores dos mais diversos itens, de materiais para a construção civil a mobili-ário corporativo, que precisam se alinhar com essa nova tendência de preocupação com o meio ambiente e com a saúde dos usuários fnais.

O mais recente exemplo é o investimento

sil seu “elevador verde”, que se alinha às exigência dos green buildings . Esse novo tipo de elevador reduz o consumo de energia em até 80% se comparado com os sistemas convencionais, e dispensa o uso de óleos lubrifcantes. Além de con-sumir menos energia, os novos produtos também dispensam a instalação de uma casa de máquina na cobertura do edifí-cio, o que potencializa o aproveitamento dos espaços, garantindo mais rentabili-dade aos empreendimentos. Sem a casa de máquinas, a cobertura pode ser apro-veitada para uma área de lazer. Outra no-vidade são os sistemas de segurança. Em

andar mais próximo, mesmo em edifí-cios que não possuam gerador. E os ele-vadores são equipados com um sistema pelo qual o usuário ativa o equipamento através de um cartão ou um chaveiro ele-trônico de identifcação.

É a tecnologia a serviço do homem. Nós, trabalhadores em edifícios comerciais, agradecemos. n

Colaborou nesta matéria a Dra. Rosemeire Lorimer, pós-graduada em Saúde Públi-ca pela Faculdade de Saúde Pública da USP.

09

Page 9 - Edição 18

This is a SEO version of Edição 18. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »