Page 25 - Edição 18

This is a SEO version of Edição 18. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Guilherme Corrêa, Diretor de Planejamento e Gestão de Mercado da Edo Rocha Espaços Corporativos, exemplifca: “uma empresa com várias salas espalha-das pelo Centro de São Paulo, pagaria, em média, um valor x do metro quadrado com custos de aluguel e condomínio. Mas para fazer os conjuntos comerciais funciona-rem, seria necessário dez vezes o valor de aluguel por metro quadrado. Sem falar na falta de sinergia entre os escritórios, geran-do desgaste nos deslocamentos, e na idade dos prédios do Centro que são antigos.” Resumindo, o ocupante acredita que está fazendo economia, pensando so-mente no valor do aluguel e condomínio, mas, na verdade está gastando mais e até tendo prejuízos em outros aspectos que não são pensados. “E é bem provável que esta empresa poderia ser operada em um prédio Classe A com o custo total igual ou menor se tudo tivesse sido muito bem planejado. Portanto é fato que, quando uma empresa paga um aluguel muito barato, provavel-mente está perdendo dinheiro.”

Consideremos os seguintes as-pectos que devem ser levados em conta em uma implantação: conforto do am-biente, ergonomia, iluminação e qualida-

de do ar. “Por exemplo, uma coisa que as pessoas não se dão conta é o nível de CO

2

. O acúmulo de CO

2

faz com que o raciocínio das pessoas fque mais lento ao longo do dia e o cansaço aumente. Portanto, é preciso ter uma boa troca de ar, para eliminar o CO

2

, por meio de um moderno sistema de ar-condicionado.” Além do ar que respiramos no ambiente de trabalho, os sons também influenciam no desempenho. A acústi-ca é importante em determinadas salas, dependendo do tipo de trabalho desen-volvido ali. Se o silêncio será necessário para concentração, a opção pelo open space com várias pessoas trabalhando ao mesmo tempo e falando ao telefone não é a melhor. A solução pode ser uma di-visória com isolamento acústico. “Quando se projeta o escritório, tem que se pensar no conforto ambiental, e, em geral, gastar pouco pode signifcar gastar errado. O ideal é gastar o correto, o que não signifca esbanjar.” Muitas vezes uma empresa de grande porte e que tem condições de investir em uma decoração belíssima pode cometer um erro, pois prio-riza o que não é importante.

“Sabemos que as soluções de con-

forto ambiental são universais, mas quan-do se entra na parte de design de interiores, as questões de cada empresa têm de estar presentes no espaço que ela ocupa. Os va-lores da empresa têm de estar presentes no ambiente de trabalho.”

O custo médio de uma obra ou projeto é muito baixo, girando em torno de 3% de toda a obra, mas fundamental. “O projeto é a parte mais valiosa, mas também é a mais barata. Por este motivo, é impor-tante não economizar durante esta etapa e negar todos os descontos oferecidos.”

Resumindo, podemos dividir os custos de implantação da seguinte forma:

• 25% de todo o valor estimado refere-se ao mobiliário (estações de trabalho, ca-deiras, balcões, marcenarias especiais e outros detalhes);

• 35% são as instalações (ar-condicionado, elétrica e toda a estrutura para fazer o es-critório funcionar);

• 40% são com a obra propriamen-te dita (carpete, divisória, persianas, revestimento de parede e piso, forro, luminárias, sanitários).

25

“Quando se projeta o escritório, tem que se pensar no conforto do ambiente.”

Guilherme Corrêa

Diretor de Planejamento da Edo Rocha

Page 25 - Edição 18

This is a SEO version of Edição 18. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »