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zem uso de kits mitigação para remediação de eventuais vazamentos.
Gestão de resíduos
Geração de entulho é um impac-to intrínseco às atividades de construção. A adoção de britadores compactos no can-teiro de obra para fabricação de agregado é uma opção ao tradicional destino que é dado a esse material. O material produzi-do a partir da britagem do resíduo do tipo Classe A (tijolo, concreto, etc.) pode ser utilizado para estabilização de vias na pró-pria obra, produção de argamassa e outros usos não estruturais.
Estas são algumas de inúmeras soluções existentes para controle dos im-pactos ambientais da obra. Muitas delas têm baixo custo, são de simples execução e ma-nutenção, e tornam-se viáveis em obras com planejamento prévio. Se as ações forem consideradas em cronogramas executivos e orçamentos iniciais, o custo para controle desses impactos torna-se irrisório quando comparado ao custo total da construção. O sucesso das soluções é decor-rente de um bom estudo inicial das princi-pais fontes poluidoras relevantes e de ati-vidades que poderão gerar impactos, pois, uma vez mapeadas, as atividades podem ser controladas com soluções preventivas e os impactos ambientais minimizados, re-sultando em uma obra mais sustentável.
e galerias. Além de evitar o desprendimen-to de partículas por processos erosivos, as principais ações implementadas para re-dução de assoreamento são a execução de um sistema de drenagem temporário com estratégias de contenção de sedimentos, o sistema lava-rodas/lava-bicas, a proteção de bocas de lobo, entre outros. Para avaliar a efciência dessas estratégias, é realizado um teste com Cone de Imhoff (instrumento uti-lizado para medir a concentração de sólidos sedimentáveis no efuente).
Controle da contaminação do solo e água subterrânea
Atividades de construção manipu-lam produtos químicos com alto potencial de contaminação, sendo comuns vazamentos e respingos desses produtos. Em contato com o solo, esses materiais percolam e atingem os lençóis freáticos, provocando a contamina-ção do solo e da água subterrânea. As princi-pais práticas adotadas para minimizar o risco de contaminação são o acondicionamento e a operação adequada desses materiais e equipamentos, que devem ser armazenados corretamente sobre bandejas de contenção. A lubrifcação da haste da cremalheira é uma atividade constante em canteiros de obra e, se feita de maneira inadequada, pode ofe-recer alto risco de gerar uma contaminação pontual no terreno. Além de estratégias para evitar a contaminação, alguns canteiros já fa-
Para incorporar práticas de susten-tabilidade na construção é necessário que o setor se engaje como um todo, mudando a forma de produzir e gerir as obras. Para isso, deve-se introduzir progressivamente a sus-tentabilidade, buscando soluções economi-camente relevantes e viáveis, socialmente responsáveis e ambientalmente favoráveis para cada empreendimento. n
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Diretor da Unidade de Sustentabilidade do CTE (Centro de Tecnologia de Edifcações). Enge-nheiro Civil e Mestre em Engenharia pela Escola Politécnica da USP. MBA Executivo pelo Ibmec Business School. LEED Accredited Professional.
Auditor Líder ISO 9001 e OHSAS 18001. Especialista em Sustentabilidade na Construção Civil e Sistemas de Ges-tão Integrada (qualidade, meio ambiente, segurança do trabalho e saúde ocupacional).
Anderson Benite
Coordenadora de Obras Sustentáveis do CTE (Centro de Tecnologia de Edifcações). Engenheira Ambiental pelo Centro Universitário SENAC. LEED Accredited Professional. Especialista em susten-tabilidade na construção
civil e em práticas sustentáveis em canteiros de obras.
Jessica Iervolino Guimarães
Autores
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