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www.buildings.com.br Pesquisa Imobiliária Inteligente

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ão Paulo fgura entre as principais capitais econômicas do Brasil. São mais de 11 milhões de habitantes, se-gundo o Censo 2010. Desde a década de 40, a cidade recebeu intervenções urbanísticas, principalmente no setor viário, que atraíram as indústrias fazendo delas o principal mo-tor econômico do município, responsável também por atrair imigrantes para trabalhar. O local para a fundação da cidade foi esco-lhido, entre outras coisas, pelo curso do rio Tietê que funcionava como uma hidrovia. Desde a construção do Colégio São Paulo pelos padres jesuítas, a cidade foi pensada como polo empreendedor.

Atualmente, São Paulo é uma das maiores cidades do mundo e um dos mais importantes centros de negócios da Améri-ca Latina. A economia da cidade infuência fortemente o mercado brasileiro. Sozinha ela representa 12% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional 1 . O índice é mais que o dobro do segundo colocado no ranking de participação, elaborado pelo Institu-to Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE), o Rio de Janeiro cuja economia

representa 5,4% do PIB brasileiro. O mercado imobiliário corpora-tivo na capital paulista teve início desde o período do café, onde a principal loca-lização era a região que hoje compreende a Avenida Paulista, por ser um local alto, livre de enchentes e estar longe das vár-zeas de rios e córregos. Desde essa épo-ca o setor imobiliário corporativo passou por diversas fases como em 1975, quan-do houve crescimento do setor terciário e a incorporadora Bratke Collet deu iní-cio aos investimentos em edifícios para profssionais liberais e pequenas empre-sas na Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini, que hoje assim como a Paulista, fguram entre os principais destinos dos escritórios Classe A.

Em 2010, o PIB do País teve aumento real de 7,5% e o PIB do Estado de São Paulo acompanhou o crescimento obtendo um índice de 7,9%. Já a quan-tidade de metros quadrados locáveis de edifícios corporativos Classe A da capital paulista apresentou um crescimento efeti-vo desde 2010. Segundo levantamento do

Buildings , em 2010 de 5,85%. O merca-do no ano seguinte continuou seguindo a rota de crescimento positivo com índice de 7,34%, e em 2012, o crescimento do estoque Classe A foi de 17,8%

Marcelo Sasaki , gerente da área de pesquisa e inteligência de mercado da Jo-nes Lang LaSalle, aponta que o crescimen-to desse setor em São Paulo foi superior ao crescimento do PIB. “O mercado está cres-cendo a um ritmo de 15% ao ano e o Brasil não cresce na mesma passada”. Segundo ele, há dois principais fatores para que isso aconteça: a grande entrada de capital estran-geiro e o crescimento do mercado interno. O consultor e analista de mercado imobiliário da Ocupantes Corporate Real Estate, Alan Roger , esclarece que o cresci-mento do mercado imobiliário ao contrário do PIB e da Bobespa, não depende direta-mente de fatores externos. “O crescimento do mercado corporativo foi muito maior do que da economia do País, da Bolsa e do PIB, pois estes dependem de outros fato-res que são alinhados ao mercado externo, como o desempenho da Europa e dos EUA,

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Com a expectativa de entrega de grandes empreendimentos a taxa de vacância para o mercado em geral este ano deve ultrapassar 10%

¹ O índice utilizado é referente ao ano de 2009, que é o mais recente divulgado em relação ao PIB dos municípios até o fechamento desta matéria.

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