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Técnica
de 165 mil m², demonstrando que a região promete crescer ainda mais.
A região oferece cerca de 40 restaurantes, 16 agências bancárias e os shoppings centers Tamboré, Iguatemi e AlphaShopping para atender a demanda de serviços nos arredores.
A cidade de Barueri, onde está lo-calizada a região de Alphaville, tem uma frota de 236 mil veículos diariamente. Des-sa frota, 90 mil são veículos que entram de outras cidades na região todos os dias, e 70 mil se concentram em Alphaville e Tam-boré. Os horários de pico de trânsito na região são, na parte da manhã, das 8:15 às 8:30h, e à tarde, das 18:45 às 19 horas. De acordo com o Coronel Edson Orrin , coordenador de trânsito de Barueri, o horário de pico da tarde foi reduzido em 1:30h graças à restrição da circulação de caminhões das 17 às 20 horas, em ambos os sentidos das alamedas Mamoré, Purus, Rio Negro e Araguaia e das avenidas Aru-anã e Piracema, que passou a vigorar em janeiro. “Com essa restrição, melhorou em 40% a fuidez do trânsito em Alphaville e Tamboré. Em alguns pontos a melhora foi até maior, como no trecho da Alameda Araguaia, entre a Rio Negro e a Piracema, que diminui pela metade o tempo de via-gem. O trajeto que era percorrido em 14 minutos agora leva, em média, sete minu-tos”, acrescenta o coronel.
O 2º Distrito Policial de Ba-rueri, que atende a região empresarial e comercial de Alphaville, registrou 106 assaltos e 19 carros roubados ou furtados em dezembro de 2011.
Lourenço destaca o fato de Al-phaville estar localizada próximo ao Ro-doanel, o que facilita bastante a conexão rodoviária com outras regiões do interior que formam a macrometrópole (Sorocaba, Campinas e São José dos Campos). “O crescimento industrial do interior pode re-
forçar a vocação de Alphaville como um pólo de serviços ligado à indústria (gestão e suporte)”, acrescenta o arquiteto.
Para o Coronel José Vicente Silva , todo plano para novos empreendimentos deve levar em conta a análise histórica dos problemas na região, ou seja, condições de criminalidade, além das habituais preocu-pações com trânsito, facilidade de acesso aos usuários, serviços existentes, como também análises de prospecção de ten-dências. “Para isso seria melhor contratar consultorias que fzessem esse estudo para qualifcar melhor os projetos, com possi-bilidade de analisar cada rua, seu entorno
imediato e as condições da região em que se situa e que podem afetar os moradores/ usuários, como acessos perigosos (proxi-midade de favelas, locais abandonados e mal iluminados). Não bastam os dados es-tatísticos, cada local deve merecer análise do contexto geográfco, da evolução pas-sada e futura, das relações com a dinâmica sócio-econômico do local”, fnaliza o ex- -Secretário Nacional de Segurança Pública. De acordo com os dados levanta-dos, a Faria Lima é a região mais segura, apresentando os menores índices de assal-tos e roubos. Além disso, é a região mais cobiçada pelas empresas, com uma taxa de vacância baixa e o maior valor de locação por m² da cidade, e a tendência é que siga assim pelos próximos anos.
Alphaville, Barra Funda e Cháca-ra Santo Antônio são regiões bastante pro-missoras, pois apresentam soluções com valores de locação mais acessíveis, princi-palmente para as empresas de serviços. A região do Centro e da Paulis-ta são as regiões com mais infraestrutu-ra tanto de serviços como de transporte público, porém a escassez de terrenos impede a ampliação. Graças a isso, mui-tas incorporadoras estão investindo em
retrofits na Paulista, como acontece tam-bém na região central do Rio de Janeiro. Já no Centro de São Paulo isso não tem ocorrido devido a diversos fatores, en-tre eles o fato de que a maior parte dos imóveis pertencem a muitos proprietá-rios dificultando a tomada de decisão de uma venda, por exemplo. Outro motivo é que o sentimento de insegurança no Centro ainda é elevado, com um perfil de ocupação muito baixo para as gran-des corporações. A Paulista, apesar de ter excelente infraestrutura de serviços e muitas opções de transporte público, é a região que apresenta maior índice de trânsito em São Paulo. n
“A fluidez do trânsito em Alphaville e Tamboré melhorou em 40% com a restrição da circulação dos caminhões. Em alguns trechos, o tempo de viagem até diminuiu pela metade”.
Coronel Edson Orrin
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