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Técnica

ção do imóvel e a reposição do patrimônio a ser segurado. É importante ressaltar que em termos de seguro, o valor de mercado do imóvel sendo considerado não é levado em conta. Na hipótese de um acidente que afete a estrutura do edifício, a indenização será paga para a sua reconstrução total ou parcial. Por isso, o cálculo deve ser pelo valor de reposição. A indenização para a reconstrução de um prédio segurado não considera o valor do terreno.

O segurado deve elencar os eventos a que seu patrimô-nio esteja exposto e é defnido o valor a ser segurado por cada cobertura, assim calcula-se o valor do seguro. “Em linhas gerais o valor do seguro é de 0,10% ao ano do valor de todo patrimônio segurado”, afrma Saba.

Além disso, outros fatores como histórico de sinistros, também são levados em conta na hora de chegar ao valor do segu-ro. “A base de cálculo é o valor em risco do imóvel, considerando ainda sua utilização, equipamentos de proteção, tipo de constru-ção e outras avaliações verifcadas nas inspeções de risco realiza-das pela seguradora”, complementa o diretor da Bradesco Auto/ RE, Humberto Marques .

As apólices normalmente são contratadas pelo período de 12 meses e o pagamento pode ser parcelado de 7 a 11 vezes, dependendo das condições ofertadas pelas seguradoras.

Coberturas

Além da cobertura básica, que protege os prédios de incêndio, queda de raio e explosão, as seguradoras ofe-recem opções de coberturas contra os mais variados tipos de riscos. “Hoje existem muitas opções relacionadas à Ga-rantia Básica, como danos a terceiros, perda de aluguel, despesas fixas, roubo de bens do segurado e eventos da natureza, entre outros. É possível contratar diversas garan-tias em uma apólice única, sendo obrigatória a contratação da cobertura básica e no mínimo uma cobertura adicional”, afirma o Superintendente de Massificados da SulAmérica Seguros e Previdência, Sérgio Ricardo .

Entre as coberturas adicionais que as empresas podem contratar estão:

• Danos elétricos: aqueles causados a equipamentos, máquinas e instalações elétricas;

• Despesas fixas: reembolso de salários, encargos sociais, impostos, contas de água, luz, telefone e condomínio; • Alagamento e inundações;

• e render por não poder ser ocupado;

• Quebra de vidros, espelhos, mármores e anúncios luminosos, Recomposição de registros e documentos; • Responsabilidade civil;

• Vendaval, ciclone, furacão, tornado e granizo; • Roubo de bens e valores; • Tumulto, greve e lockout .

Segundo Ricardo, o mercado de seguros imobili-ários corporativos está em crescimento, acompanhando o desenvolvimento da economia. “Com a preocupação do mercado segurador em oferecer pacotes que se adéquem à necessidade dos segmentos, a tendência é um aumento nas vendas e também mais atenção para proporcionar aos clientes maior segurança e tranquilidade na aquisição da proteção contra acidentes imprevistos”, completa o supe-rintendente da SulAmérica.

De acordo com o diretor de Riscos Especiais da Marítima Seguros, é preciso estar atento, pois os sinistros nessa área envolvem somas altíssimas e interesses distintos entre usuário, incorporador, construtor, contratante e visi-tante. Este é um mercado muito dinâmico que vem sofrendo profundas alterações constantemente. Atualmente um mes-mo edifício corporativo tem inúmeros players na ocupação, operação e construção de um mesmo espaço de maneira que a origem das perdas é cada vez mais complexa. n

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