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te modelo, toma como referência para o projeto duas vertentes. O presidente da CDURP explica quais são: “A primeira é a utilização de toda a região e sua in-fraestrutura mesmo após os Jogos Olím-picos que serão realizados na cidade. A segunda é fortalecer a área financeira que o Porto Maravilha trará”.

Para isso, foram elaborados al-guns incentivos para atrair investimentos nesta área central da cidade. O primeiro foi a Lei Municipal Complementar número 101/2009, que permite a construção além dos limites atuais, com exceção das áreas de preservação, de patrimônio cultural e dos prédios destinados aos serviços públicos. Além da lei, foram aprovados al-guns benefícios tributários para as empre-sas que forem investir no Porto Maravilha, já que o mercado imobiliário carioca está aquecido. Entre os principais estão a isen-ção do IPTU por 10 anos, a exoneração do pagamento do ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) da obra, que para as áreas de hotelaria, educação e cultura há a redução deste imposto de 5% para 2%, e a isenção do ITBI (Imposto sobre a Trans-missão de Bens Imóveis).

De acordo com a diretora de de-senvolvimento do Rio da Tishman Speyer,

Ana Carmen Alvarenga , e o gerente de no-vos negócios da BNCorp, Danilo Camargo , os incentivos fscais dados pelo governo do Rio foram um dos pontos que motivaram o interesse das empresas pela região portuária.

Construção de novos empreendimentos

Segundo Arraes , já existem 10 projetos sendo analisados para a constru-ção de prédios residenciais e comerciais. Deles, cinco são comerciais, seis são re-sidenciais, quatro são institucionais e um projeto de museu. Ele destaca as duas áreas de atuação, tecnologia e de com-

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Atrativos para nova área portuária

O Rio segue o exemplo de mui-tas cidades que revitalizaram suas áreas portuárias com sucesso. Baltimore, nos Estados Unidos, iniciou seu processo há mais de 50 anos. Rotterdam, Buenos Ai-res e a Cidade do Cabo iniciaram em 95, 96 e 97 respectivamente.

Barcelona criou um projeto mo-derno de renovação para os Jogos Olím-picos em 1992 que é utilizado até hoje. A reurbanização do local e os incentivos dados para que as empresas locais inves-tissem na região aumentaram o número do turismo, além de potencializar a parte econômica da cidade catalã.

A capital carioca, inspirada nes-

bustíveis, como exemplo de empresas que estão mudando suas sedes para o Porto Maravilha, por conta da exploração do pré-sal na Bacia de Campos.

Ainda de acordo com o presi-dente da CDURP, não é possível delimi-tar uma área dentro do Porto Maravilha que esteja entre as mais requisitadas pe-las construtoras, mas já se pode dizer em investimentos na Praça Mauá e nas áreas próximas à Rodoviária Novo Rio. Outro fator que atrai investidores para a região é o aquecimento do mercado imobiliário do Rio, impulsionado pela fal-ta de áreas bem localizadas no centro da capital, uma nova opção à migração para a Barra da Tijuca, onde fatores como a dis-tância do centro e aeroportos, e os conges-

“O retroft é uma opção porque nesse caso viabiliza o empreendimento por já ter um imóvel construído e reduz o prazo, o que é importante no projeto do Porto Maravilha”

Danilo Camargo

Gerente de Novos Negócios da BNCorp

“Os incentivos fscais dados pelo governo do Rio foram um dos pontos que motivaram o interesse das empresas pela

região portuária.”

Ana Carmen Alvarenga

Diretora de Desenvolvimento da Tishman Speyer

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