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resíduos recicláveis e não recicláveis Destinação de 79% dos resídu uma área de transbordo e triagem que o

Aplicação em obra de 20,48% de materiais com conteú-do reciclado e de 48,56% de materiais com origem regional (ex-tração e fabricação num raio de 800 km da obra).

93% de toda madeira incorporada no empreendimento é de origem forestal manejada, com certifcação FSC.

Qualidade do ambiente interno

O sistema de condicionamento de ar não somente atende às taxas mínimas de renovação de ar exigidas pela norma brasilei-ra (ANVISA—Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como também disponibiliza valores 30% acima da norma norte ameri-cana (ASHRAE 62.1-2004), proporcionando conforto e bem-estar aos ocupantes dos edifícios.

Foi desenvolvido e implementado um Plano de Geren-ciamento do Controle de Qualidade do Ar Interno para a fase de construção, a fm de evitar a contaminação do ambiente construí-do com poeira e outras emissões.

A escolha de adesivos e selantes, tintas e revestimentos, foi defnida com base nos níveis máximos de compostos orgânicos voláteis (COV) defnidos pelo LEED, com a fnalidade de reduzir a quantidade de contaminantes que provoquem odor, irritação e/ ou desconforto aos colaboradores da obra e usuários.

Todo carpete instalado nas áreas internas do edifício foi aprovado pelo programa Carpet and Rug Institute´s Green Label Plus . A cola ou adesivo utilizado na instalação do carpete também respeitou o limite máximo de COV exigido pela norma. Foi desenvolvido layout sugestivo para as áreas de es-critório, que favorece a integração dos ocupantes com o exterior, promovendo acesso visual às paisagens externas nas áreas regu-larmente ocupadas (98,74% da área possui acesso às vistas). n

de Refrigerante Variável) para todas as áreas de escritórios. Sistema de recuperação de calor com a instalação de ro-das entálpicas na cobertura, as quais recuperam energia térmica de resfriamento do expurgo dos sanitários, pré-resfriando o ar exter-no (mais quente) de renovação que é inserido nos ambientes. Iluminação interna e externa projetada com luminárias de alta efciência, lâmpadas de baixa potência, elevado fuxo lumi-noso e durabilidade (tipo T5, nas áreas de escritórios), conjugado com reatores eletrônicos de alto fator de potência, favorecendo a redução de perdas energéticas.

Desligamento da iluminação por automação nas gara-gens, térreo e escritórios. Nos sanitários e copa, foram instalados sensores de presença.

Utilização de gases refrigerantes de baixo impacto na ca-mada de ozônio e no aquecimento global.

Sistema de supervisão e controle predial, possibilitando o acompanhamento das estratégias de efciência energética e ge-renciamento do uso da energia no prédio durante sua operação.

Proteção solar das fachadas por meio de brises

O volume do edifício, traduzido através de suas facha-das, trabalha com aberturas distintas que se diferenciam pelo tra-tamento estético que lhes é aplicado. As aberturas voltadas para a orientação leste e oeste (nascente e poente), que sofrem mais com a incidência solar, foram minimizadas, possuindo as suas abertu-ras 1,40 m de altura, ou seja, metade da altura do seu pé-direito. As aberturas voltadas para o Norte, que recebem incidência solar durante todo o período do dia, porém com menor intensidade, fo-ram protegidas com elementos arquitetônicos denominados como

brises-soleils , permitindo assim que a fachada fque transparente em toda a altura (2,80 m) do pé-direito do pavimento.

Apesar da necessidade de barrar a entrada dos raios so-lares diretamente nas áreas internas do edifício, aproveitou-se a incidência de luz para gerar economia em relação à iluminação das áreas de trabalho. Para tanto, foram instaladas “prateleiras de luz”, artefatos metálicos dispostos horizontal e internamente às fa-chadas, que têm como fnalidade a refexão da luz solar que passa pelo vidro em direção ao forro e às áreas de trabalho, permitindo que fquem desligadas, durante o dia, as luminárias posicionadas na periferia dos pavimentos tipo.

Materiais e recursos

Áreas devidamente separadas para depósito central de

Engenheiro Civil e Mestre em Engenharia Escola Politécnica da USP. LEED-AP Accred Professional . Auditor Líder ISO 9001 e OH 18001. MBA Executivo pelo Ibmec Business Sc ol. Especialista em Sustentabilidade na Cons ção Civil e Sistemas de Gestão Integrada (q lidade, meio ambiente, segurança do trab e saúde ocupacional). Diretor da Unidade Sustentabilidade do CTE, empresa associada Instituto Ethos, USGBC, GBC Brasil e CB

Texto

Anderson Beni

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