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A procura por espaços corpo-rativos tem como principal motivador o aquecimento econômico que o país está vivendo. Isso se refete principalmente no segmento de alto padrão em São Paulo e no Rio, ou Classes A , que se benefcia com esse movimento.

As empresas estão cada vez mais antecipando as suas demandas por espaços, sendo muitas vezes realizada a locação um ano ou mais antes de poder ocupar o am-biente. Entre os exemplos de empreendi-mentos em construção que já têm contratos de pré-locação fechados está a segunda tor-re do Castelo Branco Offce Park, em Al-phaville, município de Barueri, na grande São Paulo, com previsão de entrega para setembro desse ano. “Aprimeira torre já é o endereço de inquilinos de peso como a Re-decard e a Philips do Brasil e, que hoje, em conjunto com demais empresas, ocupam cerca de 75% dos espaços do edifício. Já a segunda torre está em fase de negociação com outros clientes”, diz Knudsen . Em matéria publicada em 16 de março no jornal Valor Econômico , o presi-dente da Tishman no Brasil, Daniel Cherman , afrmou que nessa segunda fase os contratos devem ser fechados seis meses antes da en-trega. O complexo ocupará um terreno de 110 mil m², composto por seis torres de escritórios de alto padrão. Outro empreendimento da in-corporadora que recebeu diversos inquilinos que fecharam pré-locações foi o Rochaverá, ao lado do ShoppingMorumbi, emSão Paulo. Um bom exemplo de como a escassez de espaços infuencia os preços dos imóveis é o Pátio Malzoni. No ano passado, o banco BTG Pactual e o gru-po Victor Malzoni compraram 34 mil m² do maior empreendimento em constru-ção na Avenida Faria Lima por R$ 601 milhões. Na ocasião, muitos do mercado