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ção, que muitos edifícios estão implantando).

No primeiro, o controle de dados energéticos (forneci-mento e consumo) até pode ser feito por computador, mas existem pessoas que fcam de plantão acionando os comandos, conforme a demanda, incluindo o gerador. Por exemplo, se às 18 horas é o tér-mino do horário de trabalho, o ar-condicionado para de funcionar, porém se um funcionário resolve fcar trabalhando até mais tarde e não pretende passar calor, ele telefona para um determinado ramal e pede que o ar seja ligado novamente. Só que chega um momento em que este dedicado funcionário vai embora e não pede para que o aparelho seja desligado: isso pode gerar desperdício.

Já no sistema de automação, tudo é programado para funcionar automaticamente, o que consequentemente evita o gasto desnecessário. Utilizando o mesmo exemplo acima, se um funcionário solicitar que o ar-condicionado seja ligado porque ele pretende fazer hora-extra, assim que ele deixar o escritório um sensor de presença será acionado e, detectando movimento algum, o ar será desligado automaticamente.

No segundo caso acima, o gerador funciona 24 horas por dia, sendo ele quem fornece energia no horário de pico, das 17 horas às 20 horas, quando, na tarifa mensal, o valor é maior. Des-sa forma, o gerador, com um sistema mais moderno, contribui na economia do edifício.

Outro item que parece muito simples são os sensores de luz nos ambientes de circulação de pessoas: corredores, banhei-ros, halls, escadas de emergência, garagens. Avisos de “apague a luz ao sair” foram menos efcientes, pois sempre há alguém que se esquece de desligar o interruptor. Também é comum ver placas nos andares de alguns edifícios sugerindo que os usuários utilizem as escadas se forem subir ou descer poucos andares (incentivando também a evitar o sedentarismo).

Segundo o Ministério de Minas e Energia, no Brasil, cer-ca de 42% da energia total do país é consumida pelos edifícios comerciais e públicos, sendo que 70% em cada prédio é do ar condicionado e da iluminação.

Veja a seguir uma lista do que consome energia em um edifício corporativo:

• sistema de iluminação, incluindo o de emergência; • elevadores; • catracas e cancelas; • máquinas de cartão de ponto; • portas automáticas; • ar-condicionado; • sistema de ventilação;

Técnica

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• sistema de segurança (alarmes, câmeras); • computadores, impressoras, data-shows; • telefones e fax; • fação.

Agora veja o consumo de alguns dos itens mais utilizados em um escritório ou edifício comercial, conforme informações da Eletrobras:

Segundo Solange Nogueira Puentes Santos, Gerente da Divisão de Efciência Energética em Edifcações da Eletrobras,

“uma loja de shopping consome mais energia do que uma loja de rua. Já nos escritórios, o consumo é maior com relação à climatização, chegando a representar 47% do total do consumo em locais com alta tensão”.

Um usuário que, durante seu dia de trabalho de oito ho-ras, utiliza computador, impressora, ar condicionado e iluminação (fuorescente) consome em média 571,7 kW por mês.

Item

Tempo (horas ou minutos)

Consumo médio mensal em kW

Ar condicionado 8 horas 400

Ventilador 8 horas 30

Aquecedor 8 horas 186

Lâmpada incandescente 5 minutos 6

Lâmpada fuorescente 5 minutos 2,2

Computador/impressora/ estabilizador

3 horas 16,2

“Uma loja de shopping consome mais energia do que uma loja de rua.”

Solange Nogueira Puentes Santos

Gerente da Divisão de Efciência Energética em Edifcações –

Eletrobras/Procel

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